Golpes no Pix mais comuns em 2025 e como se proteger

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Golpes no Pix mais comuns em 2025 e como se proteger

Golpes no Pix mais comuns em 2025 e como se proteger

Por CotidiaNews.net • Actualizado 30/09/2025 • Leitura: 6 min

Em 2025, os golpes financeiros continuam a explorar engenharia social para forçar transferências via Pix. Este guia lista os esquemas mais frequentes, sinais de alerta e o que fazer — incluindo o uso do Mecanismo Especial de Devolução (MED), do bloqueio cautelar e do novo botão de contestação disponibilizado no ambiente do Pix.

Os golpes que mais aparecem

1) “Alguém a fazer-se passar por conhecido no WhatsApp a pedir Pix” — mensagem urgente a pedir dinheiro, muitas vezes com perfil e foto clonados. Confirme por chamada ou áudio antes de transferir.

2) Central/apoio falso (“vishing”) — chamadas a fingir ser do banco para “regularizar” uma suspeita. Nunca partilhe códigos ou palavras-passe e não siga instruções para “testes” de transferência.

3) QR Code ou link de pagamento falsos — páginas/boletos falsos que, na prática, geram um Pix para o golpista. Verifique sempre quem é o favorecido no ecrã do banco.

4) “Comprovante” de Pix falso — imagens editadas a simular pagamento. Valide o crédito na conta antes de entregar produtos/serviços.

5) Oferta de investimento/“antecipação” com Pix — promessas de rentabilidade rápida. Desconfie de pressa, garantias fora do comum e ausência de documentação.

Como funciona a defesa oficial (MED e bloqueio cautelar)

Bloqueio cautelar: a instituição pode reter valores por até 72 horas quando detecta forte suspeita de fraude, permitindo análise e eventual devolução.

Mecanismo Especial de Devolução (MED): permite pedir a devolução quando há indícios de golpe, fraude ou coação. O pedido é feito junto do próprio banco, que abre o processo.

Botão de contestação: disponível diretamente no app, na área do Pix, para acionar a análise dos casos de golpe, fraude ou coação.

Sinais de alerta (checklist rápido)

  • Urgência + pedido de sigilo; perfis “familiares” a pedir Pix.
  • Telefonemas a pedir códigos por SMS ou a orientar “testes” de transferência.
  • QR Code/link enviado por mensagem; favorecido desconhecido no ecrã do banco.
  • “Comprovante” em imagem/PDF sem o dinheiro cair na conta.

O que fazer se caiu num golpe

  1. Acione a contestação no app (botão do Pix) e registe o pedido de MED.
  2. Contacte o seu banco pelos canais oficiais e solicite bloqueio cautelar se a transação for recente.
  3. Registe ocorrência e guarde capturas de ecrã, números e comprovativos.

Prevenção: boas práticas para 2025

  • Confirme o destinatário no ecrã antes de enviar: nome/empresa e banco têm de corresponder ao esperado.
  • Use limites noturnos e alertas no app para reduzir impacto em caso de coação.
  • Nunca partilhe códigos por telefone e desconfie de recolha de cartões em casa.
  • Evite links de supostas transportadoras; aceda ao site oficial pela barra do navegador.

Perguntas frequentes

Consigo recuperar o valor se enviei um Pix por engano?

Quando não há fraude, a devolução depende da concordância do recebedor. O MED aplica-se a golpe, fraude ou coação.

O banco é obrigado a reembolsar sempre?

Não. O pedido passa por análise, prazos e critérios. Em suspeita fundada, pode haver bloqueio cautelar e devolução.

O que é o bloqueio cautelar?

É a retenção temporária (até 72 horas) de valores suspeitos para análise antifraude e eventual devolução.

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Em síntese

O golpe mais eficaz é o que manipula o utilizador. Desconfie de urgências, confirme o favorecido antes de enviar, active limites e alertas e, em caso de fraude, utilize de imediato o botão de contestação e o MED.

Conteúdo editado pela redação do CotidiaNews.net, com revisão de qualidade e conformidade editorial.

Tags: pix, golpes, segurança digital, fraude, whatsapp, contestação, MED

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