
Banco do Brasil denuncia Eduardo Bolsonaro à AGU por fake news que ameaçam sistema financeiro
Banco do Brasil denuncia Eduardo Bolsonaro à AGU por fake news que ameaçam sistema financeiro
Banco do Brasil denuncia Eduardo Bolsonaro à AGU por fake news que ameaçam sistema financeiro
Atualizado em 24 de agosto de 2025
O Banco do Brasil (BB) formalizou à Advocacia-Geral da União (AGU) uma denúncia contra o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), por disseminar informações falsas nas redes sociais que ameaçam a estabilidade do sistema financeiro e incitam uma corrida bancária contra a instituição.
O conteúdo da denúncia
Segundo o ofício encaminhado à AGU, as postagens começaram na última terça-feira (19), incluindo um vídeo de Eduardo Bolsonaro publicado no dia seguinte, afirmando que “o Banco do Brasil será cortado das relações internacionais, o que o levará à falência”. O deputado possui mais de 1,7 milhão de seguidores em seu canal no YouTube :contentReference[oaicite:0]{index=0}.
O BB também apontou publicações difamatórias do deputado Gustavo Gayer (PL-GO) e do advogado Jeffrey Chiquini. O banco considerou tais afirmações uma ameaça à soberania nacional, caracterizando crimes contra o Estado Democrático de Direito, violação de sigilo bancário e tentativa de desestabilização do sistema financeiro :contentReference[oaicite:1]{index=1}.
Riscos identificados pelo Banco do Brasil
O Banco do Brasil alerta que a circulação dessas fake news pode gerar pânico em massa, levando correntistas a sacarem seus recursos imediatamente, o que configura uma corrida bancária. Consequentemente, isso resultaria em impacto direto sobre a economia nacional :contentReference[oaicite:2]{index=2}.
O documento sublinha a proliferação de “especialistas em Lei Magnitsky formados em redes sociais” como risco adicional e injustificado à reputação da instituição :contentReference[oaicite:3]{index=3}.
Contexto político e resposta institucional
Na semana anterior, o BB havia cancelado o cartão internacional do ministro do STF, Alexandre de Moraes, emitido pela bandeira Mastercard, enviando um equivalente Elo — bandeira nacional controlada pelo BB, Caixa e Bradesco — em função das sanções da Lei Magnitsky :contentReference[oaicite:4]{index=4}.
Em resposta ao aumento da desinformação, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, responsabilizou grupos bolsonaristas pela onda de postagens com narrativa de pânico financeiro e tentativa de deslegitimar a principal instituição financeira do Estado :contentReference[oaicite:5]{index=5}.
Resumo do caso:
- Ação do Banco: Denúncia à AGU por postagens com fake news, que podem configurar crimes contra o sistema financeiro.
- Ofendidos: Eduardo Bolsonaro, Gustavo Gayer, Jeffrey Chiquini — instigadores identificados.
- Motivo: Evitar crise institucional e garantir a estabilidade econômica.
O que pode ocorrer após a denúncia
- A AGU pode ingressar com ação judicial para coibir as postagens e responsabilizar os envolvidos.
- Há possibilidade de medidas restritivas contra perfis que disseminaram as fake news.
- A repercussão política deve gerar debates sobre liberdade de expressão e responsabilidade pública.
Veja também
- O que é uma corrida bancária e como ela impacta o sistema financeiro
- Lei Magnitsky e seus efeitos sobre autoridades e instituições brasileiras
- Riscos do discurso público e da desinformação nas redes sociais
Mais lidas
- Reuters – Polícia investiga R$ 30 milhões em transações suspeitas envolvendo Bolsonaro, com dados do BB
- Exame – Banco do Brasil recorre à AGU após disseminação de desinformação sobre sanções
- O Globo – BB denuncia Eduardo Bolsonaro à AGU por incitação de corrida bancária
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Tags: Banco do Brasil Eduardo Bolsonaro AGU fake news corrida bancária Lei Magnitsky sistema financeiro nacional

