Putin liga para Lula após reunião com Trump: Brasil reforça postura diplomática
Putin liga para Lula após reunião com Trump: Brasil reforça postura diplomática
Putin liga para Lula após reunião com Trump: Brasil reforça postura diplomática
Atualizado em 18 de agosto de 2025
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) recebeu, nesta segunda-feira (18), um telefonema de Vladimir Putin, presidente da Rússia, que durou cerca de 30 minutos. A ligação ocorreu logo após a cúpula entre Putin e Donald Trump, realizada na sexta (15) no Alasca — um encontro avaliado como “positivo” pelo líder russo. :contentReference[oaicite:0]{index=0}
Temas abordados ao longo da ligação
De acordo com nota oficial do Palácio do Planalto, Putin compartilhou com Lula detalhes da reunião com Trump, incluindo sua avaliação favorável ao diálogo. A ligação também reforçou o papel do Brasil no Grupo de Amigos da Paz — uma iniciativa em conjunto com a China destinada a mediar o conflito entre Rússia e Ucrânia. :contentReference[oaicite:1]{index=1}
Lula agradeceu o telefonema, reafirmou o apoio brasileiro a todas as iniciativas de resolução pacífica do conflito e desejou sucesso às negociações em curso. :contentReference[oaicite:2]{index=2}
Contexto geopolítico
A cúpula entre Trump e Putin, realizada em Anchorage, marcou a primeira visita de um presidente russo aos EUA desde 2015. Embora tenha sido descrita como produtiva e respeitosa, não foi firmado nenhum acordo formal — mas sinalizou abertura para novas conversas. :contentReference[oaicite:3]{index=3}
O telefonema reforça a tentativa do Brasil de atuar como mediador em um cenário de tensão global. Ao destacar sua inserção no Grupo de Amigos da Paz, o governo Lula busca fortalecer o papel brasileiro no equilíbrio diplomático entre potências estratégicas. :contentReference[oaicite:4]{index=4}
Implicações e repercussões
No plano doméstico, a ligação sinaliza diplomacia ativa e independente — com o Brasil navegando entre os interesses ocidentais e orientais. No exterior, dá ao país espaço de interlocução estratégico em agendas multilaterais, especialmente no contexto dos BRICS.
No curto prazo, Lula poderá usar esse movimento como argumento de liderança na diplomacia internacional — especialmente em fóruns como a ONU, G20 e BRICS — podendo aproximar o Brasil de agendas de paz e estabilidade global.
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